quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Os nossos desejos diante de Deus


Texto base: Agrada-te do Senhor, e ele satisfará os desejos do teu coração. (Sl 37.4.)


Davi estava na fortaleza, e a guarnição dos filisteus se encontrava em Belém. Davi fora criado em Belém, conhecia bem os campos, os vales, os grotões, os perigos e os deleites da cidade e dos arredores. E, como sempre há momentos de saudosismo no coração, num desses dias Davi suspirou. Ah, que saudade! Ele desejou sentir o sabor da água do poço que estava junto à porta de Belém. É claro que água não tem gosto, nem cheiro e nem cor. Mas, para Davi, aquela água era diferente, por causa das doces recordações da infância.

E três dos seus valentes, dos melhores do seu exército, romperam pelo acampamento dos filisteus, correndo sério risco de vida, e conseguiram pegar da água desejada por Davi. Esse feito imortalizou esses homens. Um desejo de seu rei era para eles uma obrigação. Davi, porém, quando soube o que fizeram por ele, não teve coragem de beber daquela água tão especial. E ele a derramou perante o Senhor, em oferta a Deus, como uma libação. E disse: Longe de mim, ó Senhor, fazer tal coisa; beberia eu o sangue dos homens que lá foram com perigo de sua vida? (2Sm 23.17.) Davi reconhecia que o único merecedor de tal honra era o Senhor dos Exércitos. Somente ele poderia receber tal sacrifício. E Davi ofereceu ao Senhor o que antes era o seu maior desejo.

Quando os nossos desejos são oferecidos a Deus, eles se tornam imortais. Quando honramos o Senhor com a nossa própria vida, com risco de perdê-la, entregando-a totalmente em seu altar, experimentamos o verdadeiro prazer: O nosso deleite se igualando com o prazer do Senhor.
Você pode ouvir o suspiro do coração de Deus?



Deus abençoe!!

Por Ângela Valadão Cintra

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